Durante encontro com empresários do sector alimentar, o Ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, propôs a criação de uma associação nacional de operadores de bens alimentares. A iniciativa visa estabelecer um canal de comunicação regular com o Executivo, reconhecendo o papel estratégico da classe na transformação da economia angolana.

Com mais de 140 unidades industriais em operação, o sector alimentar tem registado crescimento de dois dígitos, mas ainda enfrenta forte dependência externa. O Governo reafirmou o compromisso com o financiamento público, melhoria de infraestruturas e desburocratização dos processos, elementos-chave para acelerar o desenvolvimento do sector.

A proposta foi bem acolhida pelo sector privado, que reconhece nas associações um mecanismo ágil para diálogo e alinhamento institucional. A auto-suficiência na produção de farinha de trigo é um exemplo do potencial instalado, agora, o desafio é garantir eficiência na distribuição e expansão das capacidades produtivas.

O Ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, reiterou o compromisso do Governo em continuar a apoiar o sector com mecanismos de financiamento público, melhoria das infraestruturas e desburocratização dos procedimentos, reconhecendo que esses fatores são cruciais para o crescimento sustentável da indústria alimentar.