O Ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, afirmou nesta segunda-feira, 18, em Luanda, que o governo angolano e os demais países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), têm prestado especial atenção à questão da fraude alimentar, razão pela qual impõe-se a adopção de estratégias comuns para responder a este problema emergente.
Rui Miguêns
que intervia na sessão de abertura do VIII Fórum das Inspecções de Segurança Alimentar e das Actividades Económicas (FISAAE)’ garantiu que este fenómeno está assente em motivação económica e não só, sem prejuízo aos problemas de saúde pública que podem causar aos consumidores destes produtos adulterados.
"Esse fenómeno vem mostrando uma tendência a tornar-se mais perceptível, quer nos mercados internos, quer nas trocas comerciais entre os países, exigindo por parte das autoridades inspectivas uma resposta pronta, firme e adequada para prevenir que a fraude alimentar ganhe tracção e represente uma ameaça significativa à segurança alimentar "enfatizou o Ministro.
Por sua vez, Maria Rita Fernandes, Inspectora Geral da Inspecção Nacional das Actividades Económicas de Moçambique (INAE) e, respectivamente presidente do FISAAE, destacou que os principais desafios que a organização enfrenta tem que ver com a identificação de mecanismos conjuntos para se proceder às inspecções e fiscalizações nos respectivos países, a fim de se combater a fraude alimentar e outros fenómenos.
O primeiro dia deste fórum ficou marcado ainda pela realização de dois seminários subordinado aos temas O Papel das Organizações Sectoriais na Interacção com as Autoridades de Fiscalização, apresentado pelo Presidente da AHRESP, Carlos Moura, e Boas Práticas de Prevenção à Fraude Alimentar, apresentada pela Gestora de Qualidade da Nestlé-Angola, Jane Marques.
A VIII edição do FISAAE que decorre até ao próximo dia 20 do mês em curso, na capital angolana decorre sob o lema "Fraude Alimentar - Factores de Riscos e Medidas de Controle e Prevenção”.