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08 Outubro de 2024 | 08h00 - Actualizado em 11 Outubro de 2024 | 09h45

MINISTRO DA INDÚSTRIA E COMÉRCIO VISITA MOAGEIRAS E REÚNE COM ASSOCIAÇÕES DO SECTOR

O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns de Oliveira, realizou nesta terça-feira, 8 de outubro, uma visita técnica às principais moageiras do país, incluindo a Grandes Moagens de Angola, a Moagem de Kikolo e a Moagem da INDUVE.

Acompanhado por uma comitiva do MINDCOM, o Ministro percorreu as diversas unidades fabris, avaliando a capacidade instalada e os níveis de produção de cada uma das instalações.
Após a visita, o governante reuniu-se com representantes da Associação dos Produtores de Farinha de Trigo de Angola (APFTA), da Associação das Indústrias Moageiras de Angola (AIMA) e com as empresas parceiras Gronofino, Foodtec e Sanabel. Durante o encontro, as associações expuseram as suas principais necessidades e desafios relacionados à produção de trigo no país. Em resposta, o Ministro garantiu apoio governamental para o fortalecimento do sector.

O ministro ressaltou também que, apesar dos níveis de produção de trigo em Angola serem actualmente reduzidos, o governo está focado em impulsionar a produção local, destacando mesmo que o governo não pretende restringir a importação de matéria-prima, mas sim fomentar a produção interna, uma vez que o país possui condições de cultivar em larga escala, ainda que paulatinamente.
"A nossa população de Angola cresceu cerca de 30% nos últimos 10 anos, e a importação de trigo manteve-se no mesmo patamar. Isso indica que parte do produto produzido localmente tem sido exportado, prejudicando o consumidor nacional. O governo não pretende proibir as exportações, desde que elas não prejudiquem os produtores nacionais e também tragam benefícios para a economia nacional”, referiu o governante.

Segundo o ministro Rui Miguêns, o governo continua focado em expandir a produção agrícola, particularmente nos perímetros irrigados, por meio da distribuição de insumos e fertilizantes às comunidades agrícolas. Este esforço visa fortalecer o sector agrícola, permitindo que o país continue a produzir alimentos essenciais como pão, bolachas e massas alimentares, tanto para o mercado interno quanto para a exportação de excedentes.
Na ocasião, o ministro apelou às empresas nacionais a aumentar a sua eficiência produtiva, operando com pelo menos 80% de sua capacidade, e os outros 20% ajustar o preço para se tornarem mais competitivos no mercado local e internacional. Além disso, o governante acrescentou afirmando que o país está em fase final de conclusão da sua oferta tarifária para a Zona de Comércio Livre da SADC e da Continental Africana, com o objectivo de posicionar os produtos angolanos nesses mercados, especialmente nos países vizinhos, considerando mesmo como uma grande oportunidade de negócio, aonde os empresários nacionais podem inclusive vender serviços de transformação de grãos, aproveitando o potencial de grandes produtores de trigo na região, como África do Sul e Zimbabué.


O ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, reiterou que o governo, em estreita colaboração com o sector privado, busca estabelecer uma relação de "ganha-ganha”, promovendo a criação de empregos e garantindo a estabilidade financeira. Para isso, é fundamental assegurar o acesso ao crédito para os empresários e continuar a melhorar os processos industriais. Como parte dessa estratégia, foi lançado o Portal da Indústria, uma plataforma que visa aprimorar o controlo e permitir que os operadores industriais forneçam informações relevantes, antes mesmo da chegada das mercadorias ao país, facilitando o comércio.















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